Se você muda de cidade, tenha certeza que pelo menos nos próximos 10 meses a primeira pergunta que vão lhe fazer é "- E aí? Já está adaptado?"
Mesmo sabendo que a indagação, na maioria das vezes. é feita com as melhores das intenções, às vezes tenho a sensação de que quando respondo que estou bem, que estou gostando, ninguém acredita. Posso quase ver saindo um balãozinho da cabeça com a frase.."sei, sei...até parece".
Quando falamos de sair da Cidade Maravilhosa para São Paulo, é praticamente impossível fazer os amigos cariocas acreditarem que você realmente está feliz no seu novo endereço. As perguntas na seqüência são: "- Mas você não sente falta da praia?", "- E o trânsito? Não me diga que é tranqüilo", "Tá comendo muito pastel e tomando muito chopps??? " Mesmo explicando que São Paulo é diferente, que não é possível comparar. Que aproveitamos o que há de bom na cidade. Não adianta! Não convenço ninguém. A conversa só acaba quando enfim, exausta de argumentar, eu concordo que realmente não é tão bom assim.
Morando há 6 meses em São Paulo, descobri coisas que nunca acreditaria se não sentisse na própria pele. Por exemplo: não existe rixa entre cariocas e paulistas. Existe rixa entre cariocas com os paulistas, que pasmem: não correspondem. Ao contrário, eles nos adoram, invejam nossa cidade, excetuando-se é claro a violência, que é assunto bem pautado. Não sacaneiam nosso sotaque e não implicam quando falamos "sinal". Aliás, isso assumo que não consigo corresponder, é impossível pra mim ouvir um "Meu, não tá entendennnndo. O farol fechou." e não dar uma sacaneadinha - é o bom e velho sarcasmo carioca.
A verdade é que eles nos recebem muito bem! E isso realmente me impressionou!. São muito mais educados, antenados, refinados...não que isso sempre sejam qualidades...afinal nada melhor que poder tomar um chopp de havaianas e despejar todos os palavrões que você conhece.
Bom, pra não ficar só na defesa, existe um ponto que os paulistas se acham melhores do que nós. Aliás, eles se acham melhores do que os cariocas, mas simpatizam com os irmãos do litoral. O ponto é que eles garantem e tem absoluta certeza que trabalham mais do que nós. Eu não posso falar sobre todas as áreas, mas na minha isso não faz diferença. Trabalhamos tanto quanto, de acordo com a demanda do cliente.
A diferença é que eu morava na esquina da praia, e mesmo no inverno, se fazia um sol, acordava uma hora antes pra dar uma volta na praia. Aqui, a menos que você more do lado do parque, teria que acordar mais de uma hora antes, pois tem que contar com a distância e o transito. Ou seja, o carioca começa o dia de trabalho, com frescor da maresia e isso não significa que chegou mais tarde pra trabalhar. Chegamos na mesma hora do paulista, exceto em dia de rodízio que eles tem a moleza de sair de casa depois das 10h.
No meu caso, as perguntas não se limitam à São Paulo, afinal eu fiz um pacote extreme make over: mudei de cidade, de estado civil, e mesmo tendo vindo trabalhar na mesma empresa, é quase um novo emprego. De todos os questionamentos o que eu acho mais curioso é me perguntarem: "E a vida de casada?". Com 5 meses de casada o que eles esperam ouvir ? rsrsrs; Ok, ok. Eu sei que esta é mais uma perguntinha do grupo "eu me preocupo com você". Mas não é curioso?
Mesmo sabendo que a indagação, na maioria das vezes. é feita com as melhores das intenções, às vezes tenho a sensação de que quando respondo que estou bem, que estou gostando, ninguém acredita. Posso quase ver saindo um balãozinho da cabeça com a frase.."sei, sei...até parece".
Quando falamos de sair da Cidade Maravilhosa para São Paulo, é praticamente impossível fazer os amigos cariocas acreditarem que você realmente está feliz no seu novo endereço. As perguntas na seqüência são: "- Mas você não sente falta da praia?", "- E o trânsito? Não me diga que é tranqüilo", "Tá comendo muito pastel e tomando muito chopps??? " Mesmo explicando que São Paulo é diferente, que não é possível comparar. Que aproveitamos o que há de bom na cidade. Não adianta! Não convenço ninguém. A conversa só acaba quando enfim, exausta de argumentar, eu concordo que realmente não é tão bom assim.
Morando há 6 meses em São Paulo, descobri coisas que nunca acreditaria se não sentisse na própria pele. Por exemplo: não existe rixa entre cariocas e paulistas. Existe rixa entre cariocas com os paulistas, que pasmem: não correspondem. Ao contrário, eles nos adoram, invejam nossa cidade, excetuando-se é claro a violência, que é assunto bem pautado. Não sacaneiam nosso sotaque e não implicam quando falamos "sinal". Aliás, isso assumo que não consigo corresponder, é impossível pra mim ouvir um "Meu, não tá entendennnndo. O farol fechou." e não dar uma sacaneadinha - é o bom e velho sarcasmo carioca.
A verdade é que eles nos recebem muito bem! E isso realmente me impressionou!. São muito mais educados, antenados, refinados...não que isso sempre sejam qualidades...afinal nada melhor que poder tomar um chopp de havaianas e despejar todos os palavrões que você conhece.
Bom, pra não ficar só na defesa, existe um ponto que os paulistas se acham melhores do que nós. Aliás, eles se acham melhores do que os cariocas, mas simpatizam com os irmãos do litoral. O ponto é que eles garantem e tem absoluta certeza que trabalham mais do que nós. Eu não posso falar sobre todas as áreas, mas na minha isso não faz diferença. Trabalhamos tanto quanto, de acordo com a demanda do cliente.
A diferença é que eu morava na esquina da praia, e mesmo no inverno, se fazia um sol, acordava uma hora antes pra dar uma volta na praia. Aqui, a menos que você more do lado do parque, teria que acordar mais de uma hora antes, pois tem que contar com a distância e o transito. Ou seja, o carioca começa o dia de trabalho, com frescor da maresia e isso não significa que chegou mais tarde pra trabalhar. Chegamos na mesma hora do paulista, exceto em dia de rodízio que eles tem a moleza de sair de casa depois das 10h.
No meu caso, as perguntas não se limitam à São Paulo, afinal eu fiz um pacote extreme make over: mudei de cidade, de estado civil, e mesmo tendo vindo trabalhar na mesma empresa, é quase um novo emprego. De todos os questionamentos o que eu acho mais curioso é me perguntarem: "E a vida de casada?". Com 5 meses de casada o que eles esperam ouvir ? rsrsrs; Ok, ok. Eu sei que esta é mais uma perguntinha do grupo "eu me preocupo com você". Mas não é curioso?
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