quarta-feira, 30 de setembro de 2009

MOMENTO MARISA

Meu lado B tá bem complicado. Na verdade tá mais pra lado Z. A paciência e inspiração estão longe, talvez lá com Biafra “voar, voar”... aff. Cruzes!!

Mas apesar da falta de bom senso e inspiração eu não posso deixar de fazer um comentário. Este é especial pras leitoras de Lucila 33. Não pensem que não tenho mais “semacol” ou modéstia, é apenas um comentário: vocês notaram que o Manuel Carlos também colocou um climinha Sex in the City na sua nova novela ? Não fui só eu que resolveu contar uma história rodando um grupo de amigas.

Tudo bem, todo mundo sabe que esta fórmula dá certo, né? Não é a toa que se repete em diversos seriados, filmes e historias mais ou menos meladas.
E na minha opinião dá certo porque é muito real. Só nós “mulherzinhas” sabemos que existem sim duas ou três amigas do peito, aquelas que são capazes de adivinhar nos pensamentos. Entre elas certamente conseguimos identificar uma mais sensível, outra mais animada ou mais avançadinha.

Helena de Maneco, também tem suas amigas. Uma mais espertinha, outra mais responsável, outra mais sofrida. A diferença de Carrie, Helena e nós, é que na nossa roda não tem protagonista.

Todas somos protagonistas, só variamos os momentos e as histórias.

(Momento mulherezinha by Babi)

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

NÃO VOU COM A SUA CARA E PONTO!

É assim que acontece. Você é apresentado, julga, analisa e tira suas conclusões. Alguns chamam de simpatia, outros de carisma. Sei lá pode ser o que for. Mas ao conhecer alguém você automaticamente sabe se foi ou não com a cara do sujeito.

Confesso que como boa geminiana que sou, eventualmente mudo minha opinião com o passar dos dias, das atitudes, dos comentários e das escolhas do cidadão em questão. Mas sempre que faço isso, em algum momento vejo que me enganei e volto ao meu sentimento de origem.

Mas também acontece o oposto. Adoro a criatura, acho a melhor companhia do universo e com o tempo, começo a achar insuportavelzinha, chatinha, babaquinha, nojetinha e passo a não ir com a cara da ex-legal pessoa.

Você que me conhece ou não. Vai ou não com a minha cara. Deve estar se perguntando porque estou nesse assunto. Não é por você. É mais por mim que repito aqui pra ver se eu mesma me convenço que realmente eu tenho um “dom”. Se eu não for com a cara de alguém bem no momento que a conheci, é melhor eu ficar atenta. Provavelmente essa pessoa realmente não é lá uma Brastemp.

Mas não...eu não acredito no meu “dom”. Fico tentando achar pontos positivos, acreditar que a criatura em questão não estava em um bom dia ou que tudo que fez foi de boa intenção. Gosto muito de colocar a culpa na criação. “Ah é jeito, criação, não tem culpa”. Ou seja, arrumo milhares de motivos pra olhar com bons olhos aquele que eu definitivamente não fui com a cara.

Essa polianisse sempre me atrapalha. Afinal não é muito melhor achar a pessoa uma chata e depois descobrir o quanto ela é legal? É péssimo gostar de alguém e descobrir que suas intenções não são lá tão nobres. Decepciona, magoa, maltrata.

Por isso, vou repetir mais uma vez. E mais uma vez digo que repito pra mim mesma; quando não vou com a cara de alguém, normalmente estou certa.