segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

MUDANÇA


Mudar não é fácil. Não é fácil pra quem gosta do mesmo, para quem está satisfeito com o que tem. Pra quem curte rotina, curte  o conhecido e até um pouco da mesmice.

Mudar o que está bom e acreditar que talvez possa ficar melhor, é um desafio.

Mudar nos obriga a escolhas, comprometimento e muita força.

Mudar é necessário. O tempo todo. Estamos por aqui pra isso. Pra mudar. E que seja para melhor.

E quando mudar significa ter saudade, dá saudade de não sentir saudade.

Mas o que é bom, concreto, de primeira linha, a mudança não estraga. O que tem qualidade se preserva com a mudança. Ou quem sabe, até melhora.

Mudar de roupa, de opinião, de estado de espírito, de solteira pra casada, de filha pra mãe, do Rio pra São Paulo, de São Paulo para o Rio, do Rio para...

Mudar da sua cidade pra onde for, exige coragem, fé e uma boa dose de otimismo.

Na verdade, exige mais do que isso: exige amor. Amor dos grandes, sólido, intenso, doce, amor do tipo que é pra sempre.

Ou seja, amor do tipo que te faz ... mudar.

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

BENDITA BALANÇA


Estava me lamentando no espelho pelas gordurinhas a mais, a bundinha a menos, etc. Reclamava copiosamente, por ter que exibir meu corpinho 3 quilos acima do que eu gostaria, nas praias de Búzios – onde eu passaria parte das férias. Estava triste. Chateada. Contando os defeitos e procurando no espelho, posições milagrosas para resolver esse meu gravíssimo problema.

Logo depois recebi um dos piores telefonemas da minha vida. O anúncio de uma grande perda, na verdade duas. Tristeza é pouco para descrever o que eu senti. Vontade de abraçar, pegar no colo, mesmo sabendo que nada disso resolveria. Pois esse era um PROBLEMA, um DRAMA. Uma TRISTEZA que não se resolveria com dieta, nem com exercícios, pois não tinha solução. Estava acabado. Fim.

E o que não tem solução remediado esta? Pode ser. Mas o remédio custa a fazer efeito. É difícil de engolir. Tem efeitos colaterais que poderão estar presentes a vida inteira. O que se pode é acreditar. Acreditar muito que tudo tem um motivo maior, além  da nossa compreensão e que o tempo e a fé são os únicos que podem se encarregar de cicatrizar as feridas.

Depois disso, tive pena de mim mesma. Olhei a balança e foi como se ela fizesse um balanço da minha vida em segundos. E me fez tão feliz essa retrospectiva. Me senti tão privilegiada de ter a vida que tenho, os amores que tenho. Saúde, família, amor. É isso que interessa né? Sim! E quando alem disso você tem a chance de ter conforto, amigos, trabalho, talento.

Por tanto, concluo que realmente todos precisamos constantemente de uma balança. Infelizmente pra subir nesta balança as vezes precisamos nos deparar com momentos tristes  para dar valor a tudo que temos  de bom nessa vida. 

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

DESCULPA

Sempre me perguntam se eu continuo escrevendo e eu sempre respondo que depois que minha filha nasceu, ficou mais complicado.
Mas na verdade, depois que ela nasceu, ficou complicado malhar, sair a noite, dormir até tarde...mas escrever não! Não porque quem quer escrever escreve em qualquer momento. Num intervalo do trabalho, antes de dormir, no banheiro, etc.  A escrita é democrática. Basta uma caneta, um lápis e um pedaço de papel.  O mais difícil não é achar tempo e sim achar inspiração, criatividade ou apenas vontade.
Aliás, temos mania de culpar terceiros por coisas que não estamos a fim de fazer.  Quando alguém não vai a academia é porque tem trabalhado muito. Quando não vai a uma festa de aniversário, é porque estava cansado. Sinceramente, se você quer muito ir numa festa, você vai mesmo cansado. E se quiser muito malhar, acorde uma hora antes.
Então, peço desculpas a minha filha por usá-la como desculpa.  E prometo não repetir mais essa resposta. Quando me perguntarem se eu continuo escrevendo, responderei que não. Mas porque tenho preguiça, ando sem vontade, sem inspiração, etc.
Mas se você me perguntar nesse momento. Eu responderei orgulhosa: sim, acabei de publicar um post novo.

quinta-feira, 12 de julho de 2012

ORGULHO

É  tão importante ter orgulho. Não é bom demais se orgulhar de um feito, de uma conquista?
Ter orgulho do seu pai, da sua mãe, do seu filho. Torna o almoço de domingo feliz.
Ter orgulho da sua profissão, do seu trabalho, do seu chefe. Faz o trabalho ficar gostoso.
É tão ruim não se orgulhar. Não se orgulhar do que fez ou daquilo que você deixou de fazer.  Não se orgulhar do seu trabalho, do seu chefe, das suas referências.
Orgulho demais é péssimo. Vira empáfia, arrogância.
Orgulho de menos é triste. Vira depressão, baixa estima.
Se orgulhar de algo é imprescindível.
Deixar de ter orgulho de algo, faz parte da vida.
Ter seu orgulho próprio é necessário.

sexta-feira, 8 de junho de 2012

DE VOLTA ?

E a série BARRIGANDO chegou ao fim em outubro e desde que me tornei mãe não tive tempo ou inspiração para escrever.

Tempo é totalmente compreensível, mas falta de inspiração não dá pra entender!

Afinal, o que pode ser mais inspirador do que o sorriso de uma filha? Nada! Acreditem! Não existe nada no mundo que lhe dê uma sensação melhor. Apesar disso, confesso que bloqueei minha mente para a escrita. Talvez tenha me tornado mãe demais e deixado pra trás alguns pedaços meus. Com certeza fiz isso. E acredito que muitas mulheres fazem também. Um bom exemplo disso é o espelho. Olho muito para o espelho, mas em 90% das vezes, estou com minha filha no colo rindo pra si mesma, e eu rindo pra ela. Poucas vezes me enxergo sozinha nele. Rapidamente pela manhã, depois do almoço, um checking rápido a tarde. Não que tenha deixado de ser vaidosa, não é isso. Mas simplesmente eu e meu reflexo não nos encontramos tanto ultimamente.

Outro exemplo, também nada bom, é o marido. Sim, em algum momento ele se sentirá deixado de lado. Alguns, mais compreensivos, entenderão e aceitarão calados. Outros, falarão sobre seus sentimentos como uma brincadeira e deve haver aqueles que cobrarão veementemente seu lugar de volta. Aos maridos pais, sinto informar: a preferência realmente foi roubada. Mas o amor não. Ao contrário, o amor só aumenta! Afinal, é um conjunto que agora tem uma interseção. E é tão incrivelmente legal justamente por ser um conjunto, um time, uma família.

Por mais piegas que seja falar disso, não dá pra não citar. É bem difícil cuidar de casa, marido, trabalho, filhos e de você. E por isso, é tão fácil perdermos a individualidade e o tempo pra nós. Afinal, é muito mais simples negociarmos com nós mesmas do que com os outros. Assim, aquela drenagem fica pra depois. A academia pode ser 3 vezes por semana, claro. O seu tríceps, entenderá – não significa que ele ajudará, mas entenderá. Mas seu chefe não entende, e apesar de seu marido entender, você mesma não acha justo com ele. Não é assim?

E é bom deixar claro que isso não é uma reclamação e nem um desabafo. Não mesmo. É um relato. Na verdade resolvi postar algo no TINÓKIAS e o que me parecia mais óbvio era falar sobre ser mãe. E ser mãe é isso. Não é difícil, é diferente.

Diferentemente incrível.