sexta-feira, 2 de setembro de 2016

Apesar de tudo é só uma mulher.

Decidi não fazer parte das discussões políticas. Tenho minha opinião e deixo ela pra amigos e familiares. Pode achar que sou política, ache. Não vem ao caso.

Independente do que eu pense sobre o momento político, existe uma coisa que me incomoda: a mulher Dilma. Sim, eu penso nela como pessoa, seja boa ou ruim, eu imagino tão difícil seja passar por isso. Merecendo ou não. Penso na filha dela, na neta, nos amigos.

Você pode até dizer que existem coisas mais dolorosas para se passar. Eu acredito que exista. Perder um filho, uma doença grave. Enfim, de provações esse mundo está repleto. Mas minha idéia não é comparar desafios, nem levantar merecimentos. Só quero levantar a idéia que existe alguém (de novo, merecedor ou não) que está passando por algo que não imagino o peso.

Dilma já foi torturada por defender o que acreditava. Não se rendeu a simpatia para vencer uma eleição, acreditando novamente no que fazia ou em quem a apoiava. Não se rendeu nem mesmo a tranquilidade da renúncia, de novo em prol do que acreditava ou precisava fazer acreditar. E mesmo que seja merecedora de toda a energia negativa de um pais sobre ela, ela merece meu respeito pela garra que manteve até o fim.

Mesmo que o caminho possa ter sido errado, corrupto, desumano.  De novo, não cabe esse julgamento nesse texto. O que importa pra mim agora é que ela teve garra. E tem o meu respeito sim.




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