quarta-feira, 9 de dezembro de 2009
segunda-feira, 30 de novembro de 2009
quinta-feira, 19 de novembro de 2009
VAI NASCER!
Pra quem ainda não sabe, no primeiro semestre deste ano, escrevi uma blognovela - Lucila 33, que agora está se transformando em livro.
Quem quiser ir ao lançamento será muitíssimo bem-vindo.
Em Sampa será no dia 02/12 e no Rio em 18/12.
Em breve envio mais detalhes.
beijos
Quem quiser ir ao lançamento será muitíssimo bem-vindo.
Em Sampa será no dia 02/12 e no Rio em 18/12.
Em breve envio mais detalhes.
beijos
quinta-feira, 8 de outubro de 2009
VILAREJO
Nesse mundo cheio de Tensões Pré alguma coisa, eu estou em Tensão Pré-Férias. Aliás, sinceramente, tensa é que eu não estou! Tudo menos isso! Estou com tesão-pré-férias, não é melhor? Forte? Meio picante pra uma guria casada? Bem.... podemos dizer que estou almoçando na mesa de trabalho e estou feliz. Isso não é um tesão? Não? Tudo bem...serei comportada.
Mas não foi pra jogar na cara de vocês as minhas férias que eu entrei aqui. Estou completamente apaixonada por uma musiquinha da Marisa Monte. Está longe de ser um lançamento, ao contrário, acho que ela já tem uma certa idade. Mas se panela velha é que faz comida boa, viva a velhinha!
Velhinha ou não, a música agora meu mantra. Ouço repetidas vezes no carro e já postei a letra no twitter. Se chama “Vilarejo”. É linda. E se aquele também velhinho livro do Aldous Huxley, A Ilha (quem fez faculdade de comunicação leu) virasse um filme, certamente esta seria a trilha. Utopia pura.
Ouvindo Marisa cantar, parece tão simples. Tão fácil ter uma vidinha maravilhosa como aquela. Mas o que fazer com a cobrança do cliente, do chefe, da balança? Onde envio as dívidas, as prestações e tarde de sol maravilhosa que passei escrevendo briefings? É... por isso se chama utopia.
Pra entenderem melhor, segue em clima festivo meu novo mantra.
VILAREJO
Marisa Monte
Composição: Marisa Monte, Pedro Baby, Carlinhos Brown e Arnaldo Antunes
Há um vilarejo ali
Onde areja um vento bom
Na varanda, quem descansa
Vê o horizonte deitar no chão
Pra acalmar o coração
Lá o mundo tem razão
Terra de heróis, lares de mãe
Paraiso se mudou para lá
Por cima das casas, cal
Frutas em qualquer quintal
Peitos fartos, filhos fortes
Sonho semeando o mundo real
Toda gente cabe lá
Palestina, Shangri-lá
Vem andar e voa
Vem andar e voa
Vem andar e voa
Lá o tempo espera
Lá é primavera
Portas e janelas ficam sempre abertas
Pra sorte entrar
Em todas as mesas, pão
Flores enfeitando
Os caminhos, os vestidos, os destinos
E essa canção
Tem um verdadeiro amor
Para quando você for
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quarta-feira, 30 de setembro de 2009
MOMENTO MARISA
Meu lado B tá bem complicado. Na verdade tá mais pra lado Z. A paciência e inspiração estão longe, talvez lá com Biafra “voar, voar”... aff. Cruzes!!
Mas apesar da falta de bom senso e inspiração eu não posso deixar de fazer um comentário. Este é especial pras leitoras de Lucila 33. Não pensem que não tenho mais “semacol” ou modéstia, é apenas um comentário: vocês notaram que o Manuel Carlos também colocou um climinha Sex in the City na sua nova novela ? Não fui só eu que resolveu contar uma história rodando um grupo de amigas.
Tudo bem, todo mundo sabe que esta fórmula dá certo, né? Não é a toa que se repete em diversos seriados, filmes e historias mais ou menos meladas.
E na minha opinião dá certo porque é muito real. Só nós “mulherzinhas” sabemos que existem sim duas ou três amigas do peito, aquelas que são capazes de adivinhar nos pensamentos. Entre elas certamente conseguimos identificar uma mais sensível, outra mais animada ou mais avançadinha.
Helena de Maneco, também tem suas amigas. Uma mais espertinha, outra mais responsável, outra mais sofrida. A diferença de Carrie, Helena e nós, é que na nossa roda não tem protagonista.
Todas somos protagonistas, só variamos os momentos e as histórias.
(Momento mulherezinha by Babi)
Mas apesar da falta de bom senso e inspiração eu não posso deixar de fazer um comentário. Este é especial pras leitoras de Lucila 33. Não pensem que não tenho mais “semacol” ou modéstia, é apenas um comentário: vocês notaram que o Manuel Carlos também colocou um climinha Sex in the City na sua nova novela ? Não fui só eu que resolveu contar uma história rodando um grupo de amigas.
Tudo bem, todo mundo sabe que esta fórmula dá certo, né? Não é a toa que se repete em diversos seriados, filmes e historias mais ou menos meladas.
E na minha opinião dá certo porque é muito real. Só nós “mulherzinhas” sabemos que existem sim duas ou três amigas do peito, aquelas que são capazes de adivinhar nos pensamentos. Entre elas certamente conseguimos identificar uma mais sensível, outra mais animada ou mais avançadinha.
Helena de Maneco, também tem suas amigas. Uma mais espertinha, outra mais responsável, outra mais sofrida. A diferença de Carrie, Helena e nós, é que na nossa roda não tem protagonista.
Todas somos protagonistas, só variamos os momentos e as histórias.
(Momento mulherezinha by Babi)
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quinta-feira, 3 de setembro de 2009
NÃO VOU COM A SUA CARA E PONTO!
É assim que acontece. Você é apresentado, julga, analisa e tira suas conclusões. Alguns chamam de simpatia, outros de carisma. Sei lá pode ser o que for. Mas ao conhecer alguém você automaticamente sabe se foi ou não com a cara do sujeito.
Confesso que como boa geminiana que sou, eventualmente mudo minha opinião com o passar dos dias, das atitudes, dos comentários e das escolhas do cidadão em questão. Mas sempre que faço isso, em algum momento vejo que me enganei e volto ao meu sentimento de origem.
Mas também acontece o oposto. Adoro a criatura, acho a melhor companhia do universo e com o tempo, começo a achar insuportavelzinha, chatinha, babaquinha, nojetinha e passo a não ir com a cara da ex-legal pessoa.
Você que me conhece ou não. Vai ou não com a minha cara. Deve estar se perguntando porque estou nesse assunto. Não é por você. É mais por mim que repito aqui pra ver se eu mesma me convenço que realmente eu tenho um “dom”. Se eu não for com a cara de alguém bem no momento que a conheci, é melhor eu ficar atenta. Provavelmente essa pessoa realmente não é lá uma Brastemp.
Mas não...eu não acredito no meu “dom”. Fico tentando achar pontos positivos, acreditar que a criatura em questão não estava em um bom dia ou que tudo que fez foi de boa intenção. Gosto muito de colocar a culpa na criação. “Ah é jeito, criação, não tem culpa”. Ou seja, arrumo milhares de motivos pra olhar com bons olhos aquele que eu definitivamente não fui com a cara.
Essa polianisse sempre me atrapalha. Afinal não é muito melhor achar a pessoa uma chata e depois descobrir o quanto ela é legal? É péssimo gostar de alguém e descobrir que suas intenções não são lá tão nobres. Decepciona, magoa, maltrata.
Por isso, vou repetir mais uma vez. E mais uma vez digo que repito pra mim mesma; quando não vou com a cara de alguém, normalmente estou certa.
Confesso que como boa geminiana que sou, eventualmente mudo minha opinião com o passar dos dias, das atitudes, dos comentários e das escolhas do cidadão em questão. Mas sempre que faço isso, em algum momento vejo que me enganei e volto ao meu sentimento de origem.
Mas também acontece o oposto. Adoro a criatura, acho a melhor companhia do universo e com o tempo, começo a achar insuportavelzinha, chatinha, babaquinha, nojetinha e passo a não ir com a cara da ex-legal pessoa.
Você que me conhece ou não. Vai ou não com a minha cara. Deve estar se perguntando porque estou nesse assunto. Não é por você. É mais por mim que repito aqui pra ver se eu mesma me convenço que realmente eu tenho um “dom”. Se eu não for com a cara de alguém bem no momento que a conheci, é melhor eu ficar atenta. Provavelmente essa pessoa realmente não é lá uma Brastemp.
Mas não...eu não acredito no meu “dom”. Fico tentando achar pontos positivos, acreditar que a criatura em questão não estava em um bom dia ou que tudo que fez foi de boa intenção. Gosto muito de colocar a culpa na criação. “Ah é jeito, criação, não tem culpa”. Ou seja, arrumo milhares de motivos pra olhar com bons olhos aquele que eu definitivamente não fui com a cara.
Essa polianisse sempre me atrapalha. Afinal não é muito melhor achar a pessoa uma chata e depois descobrir o quanto ela é legal? É péssimo gostar de alguém e descobrir que suas intenções não são lá tão nobres. Decepciona, magoa, maltrata.
Por isso, vou repetir mais uma vez. E mais uma vez digo que repito pra mim mesma; quando não vou com a cara de alguém, normalmente estou certa.
segunda-feira, 24 de agosto de 2009
BABI.COM
Agora sim! Finalmente me sinto viva e apta pra falar com qualquer um de igual pra igual.
Já tinha Orkut e Twitter e agora me inscrevi tardiamente no Facebook. Idiotice da minha parte achar que quem já tem Orkut ou Twitter pode se dar ao direito de não estar no Facebook. Uma coisa não substitui a outra!
Confesso que fui muito ingênua acreditando que por ter um ou dois blogs podia abrir mão do Facebook. Ai como fui tola em achar que eu já era digitalmente suficiente. Não!
Mas o erro foi consertado. Pode ir lá e ser meu amigo. Já tenho álbum, escrevo frases de efeito e minha foto foi escolhida com bastante cuidado, afinal, quero impressionar. Posso dizer que estou realizada.
Linkedin? O que é isso????? Ai meu Deus! Eu não estou no Linkedin!
quinta-feira, 23 de julho de 2009
RESSACA LITERÁRIA
Ai, já comecei mal. O título já é pretensioso. Desde quando escrevo literatura? Aff! É realmente uma ressaca literária. Desde que finalizei a blog novela Lucila 33, ando completamente desinteressada das palavras. Brigamos, mas não em definitivo. Estamos apenas nos estranhando.
Tá vendo como tá estranho? Texto esquisito, sem assunto definido. Só pra comprovar que ando de birra com a escrita. Mas isso tudo tem conserto. Ah se tem! Afinal, eu estou muito feliz com o resultado de Lucila 33. Foi muito bom e divertido.
Agora o trabalho e a vida atribulada me engoliram novamente pro vácuo da falta de inspiração. É difícil ter inspiração no meio do caos, sabia? Não? Bom, comigo é assim. Preciso de sossego, de calma e de vez em quando, de um pouco ausência da sobriedade para me apaixonar por alguma palavrinha.
Enquanto isso, desculpem-me, mas só tem essa sobra. Sobra postada pra não ficar no esquecimento.
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sexta-feira, 29 de maio de 2009
QUEM INVENTOU OS SEIOS FARTOS?
Hoje estava lendo um conto de uma amiga e como em diversos outros textos, me deparei com a expressão “seios fartos”. A expressão em si, me parece algo como dizer para um gordo que ele é fortinho ou chamar um negro de moreninho.
Entendo que é uma forma metafórica de falar que a fulana tem enormes peitões, mas não seria melhor chamá-la simplesmente de peituda?
Nos dias de hoje uma mulher que é chamada de peituda deve até agradecer. Ter peitos grandes, na era silicônica, é sinônimo de status. É uma qualidade para se colocar no currículo. Imagine:
Fulana de tal, casada, 35 anos, peituda, morena, moradora da cidade de São Paulo.
Outro dia ouvi um depoimento de um jogador de futebol que declarou que não sabe como são seios sem silicone. Não sabe? Fiquei imaginando o rapaz se deparando com seios naturais e vendo que os mesmos rolam pros lados quando se deita ou naturalmente balançam quando se pula. Sem falar é claro de que não serão eternamente empinados e que um dia, precisarão de truques especiais para parecem durinhos.
Bom, que sejam fartos de saúde e de beleza, sejam de plástico ou não.
Pior que seios fartos são os túmidos, mas isso fica pra um outro dia....
Entendo que é uma forma metafórica de falar que a fulana tem enormes peitões, mas não seria melhor chamá-la simplesmente de peituda?
Nos dias de hoje uma mulher que é chamada de peituda deve até agradecer. Ter peitos grandes, na era silicônica, é sinônimo de status. É uma qualidade para se colocar no currículo. Imagine:
Fulana de tal, casada, 35 anos, peituda, morena, moradora da cidade de São Paulo.
Outro dia ouvi um depoimento de um jogador de futebol que declarou que não sabe como são seios sem silicone. Não sabe? Fiquei imaginando o rapaz se deparando com seios naturais e vendo que os mesmos rolam pros lados quando se deita ou naturalmente balançam quando se pula. Sem falar é claro de que não serão eternamente empinados e que um dia, precisarão de truques especiais para parecem durinhos.
Bom, que sejam fartos de saúde e de beleza, sejam de plástico ou não.
Pior que seios fartos são os túmidos, mas isso fica pra um outro dia....
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quinta-feira, 28 de maio de 2009
VAMOS MUDAR! (mas não tudo!)
Conheço muita gente resistente a mudanças. Mulheres que agüentam seus imprestáveis maridos, só para não ter que começar uma nova vida. Homens que preferem se manter em seus velhos empregos, de que reclamam diariamente, somente para não ter que experimentar algo novo. Ou aquela pessoa que só consegue pedir o mesmo prato naquele restaurante.
Zona de conforto. É um sentimento ou momento muito agradável, você não se arrisca, logo não tem surpresas ruins, nem as boas. Mas não precisa ser tão grave. Simplesmente tem gente que não gosta de mudar e não sei se precisa ser crucificado por isso – inclusive por mim neste post.
Eu já escrevi aqui (COMO NÃO GOSTAR DE ROTINA?) que adoro rotina. Sim, gosto e não tenho vergonha nenhuma de admitir. Mas também sou louca por mudanças. Eu mudo e monto uma nova rotina pra mim. Não é ótimo?
Acho que isso vem da minha infância. Desde que nasci até meus oito anos de idade, morei em três estados e cinco apartamentos diferentes. Depois de adulta, no segundo ano em que morava sozinha, me mudei novamente de apartamento. E há dois anos, de novo, mudei de estado.
Hoje, mudo de novo de grupo de trabalho, acreditando, como sempre, de que será um ótimo negócio. Mas, com a certeza de que deixo pra trás (não tão pra trás assim, ok?) pessoas maravilhosas, que foram umas das grandes responsáveis pela minha felicidade nos primeiros meses nesta nova cidade.
Daí vem uma questão: mudar é bom, mas se despedir é difícil. Tão difícil, que eu evito fazê-lo. Prefiro dar um até logo, que na verdade, é o mais próximo da realidade. Afinal, o mundo dá voltas e nestas voltas a gente sempre reencontra um aqui e outro ali. E também porque não pretendo me afastar de quem é importante pra mim.
Foi assim na minha vinda pra São Paulo. Não me despedi. Não foi preciso. Minha família e amigos continuam comigo. E nessa nova mudança, também será assim. Estou logo ali, literalmente do outro lado da rua.
Então fica combinado. Eu que gosto de mudança e também de rotina, vou mudar. Mas quero manter quem eu adoro na minha rotina.
(Estamos entendidas?)
sexta-feira, 8 de maio de 2009
IMPLACÁVEL CENSURA
Desde que me entendo por gente, pelo menos por “gente letrada”, gosto de escrever. No início, na minha adolescência, funcionava como uma espécie de diário. Lá guardava minhas ansiedades, dúvidas, dores e problemas. Era difícil eu procurar o caderno quando tudo estava bem. Ele era escalado quando algo estava errado, quando a alma doía. Uma maneira de medir como ia minha vida naqueles tempos era ver a freqüência das minhas anotações íntimas.
Só um pouco mais tarde consegui usar a escrita para relatar ou inventar histórias que independiam da minha tristeza. Ao contrário, comecei a escrever contos alegres, alguns bem motivadores. Mas aí surgiu a censura.
Censura destrói qualquer criação. Não há palavra que resista a nossa própria censura. Não mesmo. E é claro que nunca nada seria suficientemente bom. Não sou um gênio, não sou escritora, não sou profissional, sou amadora. Mas não me interessava. A censura de mãos dadas com a vergonha me fizeram rasgar páginas e mais páginas de textos que nunca vamos saber se realmente eram ruins.
Hoje comecei a ler o blog de uma amiga. Li do início ao fim. Há tempos ela me diz que escreve. Fala que são coisas íntimas e que sente vergonha de divulgar. Confesso que não foi surpresa constatar que é muito bom. O texto é leve, íntimo, apaixonado, vem de dentro. E pra quem a conhece parece que estamos a vendo falar. Tem idéias muito interessantes, na minha opinião, muito bem escritas. Gostoso de ler, sabe? Passa rápido. Como a maioria dos relatos femininos é sempre bom atestarmos que não somos as únicas a ter esquisitices femininas. Tenho certeza que não seria a única a me divertir com seus textos.
Pra ela e pra qualquer pessoa que tenha medo da sua própria censura e da censura dos outros, gostaria de passar algo que estou aprendendo aos poucos e na marra: nem todo mundo vai gostar do que você escreve. É fato. Alguns vão achar confusos, não vão concordar com o andamento da trama, vão achar bobo, etc. Mas se alguém gostar, já é o suficiente.
Comece mostrando pros mais próximos. Aqueles que realmente lhe darão uma opinião sincera. Isso lhe dará segurança. Depois parta para os menos próximos, alguns amigos de Orkut são sempre um bom teste. Eles serão a amostragem mais próxima do real. Não se apegue as críticas e sim aos elogios. Não tenham medo de ouvir um conselho sobre este ou aquele ponto. De a cara a tapa! Só assim você perderá o medo.
E pense: nem sempre o que você veste agrada a todos, nem por isso você sai pelado na rua.
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quarta-feira, 6 de maio de 2009
PERIGO! PERIGO!
É assustador, mas existem alguns sentimentos que nos fazem pensar que somos melhores que as outras pessoas. Rapidamente nos tornamos mais cultos, mais magros, mais bonitos – como fizeram os gols de Ronaldinho . E a sensação de ser adorado é fenomenal. Ser aceito, ser querido, ser um sucesso!
A vaidade é perigosa.
Nos faz inverter o peso dos nossos princípios. Nos dá prazer contar vantagem, de perceber um olhar de inveja ou um outro atordoado com nosso próprio brilho. Ser o mais belo do lugar, ou o mais rico, ou o mais esperto. Ter orgulho de ser invejado.
O orgulho é perigoso.
Não tem cara, não tem cheiro, não tem forma e nem cor. Ele vem aparecendo devagar e quando você vê, está lá: dentro do seu peito inchado. O mesmo peito inchado que acompanha sua cabeça erguida – eles que lhe dão aquele “olhar superior”.
De repente somos tão espetaculares que nos tornamos melhores do que os “por favor” e os “obrigado” e os “com licença”. Perdemos o tom suave da voz, pois somos firmes. Toda pessoa de sucesso é segura de si. Nada de nhêm - nhêm -nhêm.
A arrogância é perigosa.
Precisamos nos orgulhar de nos mesmos, claro. Mas sem passar dos limites, sem nos tornarmos metidos e arrogantes. Às vezes ficamos tão entusiasmados com nosso próprio sucesso que fica difícil saber qual o ponto certo. Difícil saber dosar. Difícil nos valorizarmos com humildade.
A humildade é essencial.
N.A: comecei a escrever este post quando respirei fundo ao descobrir que mais de 360 pessoas já leram meu outro blog. Fiquei inchada, orgulhosa e pensei junto com a minha vaidade: vou publicar pra todo mundo saber o quanto eu sou incrível. No meio do caminho senti vergonha e acabei escrevendo este texto.
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quarta-feira, 15 de abril de 2009
COISAS RELEVANTES
Adoro quando alguns amigos em seus blogs debatem sobre política, efeitos e defeitos da publicidade, sobre as classes dominantes e as desfavorecidas, travam discussões fervorosas sobre as últimas manchetes ou sobre o discurso de Obama.
Adoraria escrever um texto sério sobre um assunto relevante como este. Um texto que tivesse realmente conteúdo, uma opinião ou um modo inovador de pensar sobre o assunto. Mas eu não consigo. Não tenho talento pra coisas tão sérias, temas tão retos e de tanto efeito colateral. Fica ruim, fica sem graça, não dá vontade de ler.
Moral da história: às vezes me sinto menos.
Menos por escrever bobagens, que modéstia a parte às vezes são deliciosas bobagens. Me sinto um tanto envergonhada em conviver com blogueiros engajados e politizados enquanto em meu humilde blog feminino conto a sensação que uma mulher tem ao se deparar com seu ex namorado, por exemplo.
As amigas adoram. Felizmente. Aliás, é o que me faz continuar!
Os amigos vibraram pela vibração feminina.
E os blogueiros engajados? Ai! Estes nem sabem que também sou uma blogueira. O que dirão quando descobrirem que eu atrás dos meus óculos de astigmatismo e pose de publicitária séria escrevo historinhas pra mulherzinhas???
Acho que as minhas leitoras de Lucila33 dirão que sou uma boba. E talvez tenham razão. Realmente não é possível agradar a todos. Sobre isso eu já aprendi que às vezes não agradamos nem aquele que era voto garantido. Paciência. O importante é ter alguém que goste.
Mudei de idéia? Não. Ainda deixo os blogueiros engajados como alvo da minha admiração e por enquanto evito ser alvo de sua rejeição.
Adoraria escrever um texto sério sobre um assunto relevante como este. Um texto que tivesse realmente conteúdo, uma opinião ou um modo inovador de pensar sobre o assunto. Mas eu não consigo. Não tenho talento pra coisas tão sérias, temas tão retos e de tanto efeito colateral. Fica ruim, fica sem graça, não dá vontade de ler.
Moral da história: às vezes me sinto menos.
Menos por escrever bobagens, que modéstia a parte às vezes são deliciosas bobagens. Me sinto um tanto envergonhada em conviver com blogueiros engajados e politizados enquanto em meu humilde blog feminino conto a sensação que uma mulher tem ao se deparar com seu ex namorado, por exemplo.
As amigas adoram. Felizmente. Aliás, é o que me faz continuar!
Os amigos vibraram pela vibração feminina.
E os blogueiros engajados? Ai! Estes nem sabem que também sou uma blogueira. O que dirão quando descobrirem que eu atrás dos meus óculos de astigmatismo e pose de publicitária séria escrevo historinhas pra mulherzinhas???
Acho que as minhas leitoras de Lucila33 dirão que sou uma boba. E talvez tenham razão. Realmente não é possível agradar a todos. Sobre isso eu já aprendi que às vezes não agradamos nem aquele que era voto garantido. Paciência. O importante é ter alguém que goste.
Mudei de idéia? Não. Ainda deixo os blogueiros engajados como alvo da minha admiração e por enquanto evito ser alvo de sua rejeição.
quarta-feira, 25 de março de 2009
25 DE MARÇO
Faz dois anos, neste dia, eu tomei a decisão mais importante da minha vida. Sabendo do tamanho da responsabilidade, bateu o medo. Um medo que veio como uma enorme dor de barriga. Incontrolável. Um vexame. Mas, não me importei. Era só olhar pro lado, pegar a mão dele e qualquer insegurança desaparecia. Estávamos juntos nisso.
Estamos juntos nisso. Hoje e sempre!
Estamos juntos nisso. Hoje e sempre!
segunda-feira, 2 de março de 2009
CRISE DE CRISE (curto desabafo)
Não é fazer pouco caso da crise ou parecer uma loira fútil (eu sou loira, mas nem sempre fútil). Mas sinceramente este assunto de crise já deu no saco!
Claro que existe a crise. É indiscutível. Pessoas perderam seus empregos e viraram estatísticas que não param de subir. Não estou questionando se a crise existe ou não. Se é marola ou tsunami. A questão é que ninguém sabe ao certo o que fazer neste momento de apreensão. Então o melhor é se apavorar ainda mais?
Outro dia ouvi uma coisa que muito se parecia com tudo isso: “Sabe quando você tem medo do escuro e por isso não quer abrir os olhos de jeito nenhum?”.
Acho que esse é o tom da crise por aqui. A gente não quer ver, mas que ver o que não tem como ser visto: o futuro. Então fecha os olhos pro presente e fantasia, se apavora, sofre, teme. Enfim, um porre! Aliás, uma ressaca! Afinal, tem vezes que um porre é uma delícia.
Claro que existe a crise. É indiscutível. Pessoas perderam seus empregos e viraram estatísticas que não param de subir. Não estou questionando se a crise existe ou não. Se é marola ou tsunami. A questão é que ninguém sabe ao certo o que fazer neste momento de apreensão. Então o melhor é se apavorar ainda mais?
Outro dia ouvi uma coisa que muito se parecia com tudo isso: “Sabe quando você tem medo do escuro e por isso não quer abrir os olhos de jeito nenhum?”.
Acho que esse é o tom da crise por aqui. A gente não quer ver, mas que ver o que não tem como ser visto: o futuro. Então fecha os olhos pro presente e fantasia, se apavora, sofre, teme. Enfim, um porre! Aliás, uma ressaca! Afinal, tem vezes que um porre é uma delícia.
A FOLIA ACABOU
É acabou o carnaval e seguindo o que se diz por aí (quando se escreve assim “diz por aí” é quando não se sabe quem falou ou quem inventou), agora o ano vai começar! Vai, não vai? Bom, o trânsito em São Paulo já voltou a ser animado (estão vendo que estou de bom humor hoje, né?). Aquela dieta que era pro início do ano, mas ficou pra depois do carnaval, não tem mais como escapar (bom, tem a semana santa aí). É hora que seus médicos voltaram dos congressos e você vai marcar suas consultinhas de início de ano (porque médico não diz que sai de férias? Precisa mentir pra gente?).
Sabe aquele turbilhão de contas de janeiro? Agora deu um refresco. Em março você já está colocando as contas em dia (ou deveria, viu?).
Hora de botar em prática tudo aquilo que você pensou, meditou e prometeu mudar no fim do ano passado (mas o que era mesmo?). Se você não está satisfeito com seu emprego, pode começar a mandar currículos, pois a sua desculpa de que só se contrata após o carnaval, já era (não vou mencionar a crise, ok? Veja meu próximo texto).
Se o carnaval também era motivo para esperar pra fazer aquela limpeza no armário, vá em frente (a sua faxineira preferiria se você tivesse feito isso no fim do ano, pra passar o Natal de roupa nova, mas já que não fez, vai lá. Ela usa as roupas que você vai dar pra ela na... na páscoa).
Todos os anos eu espero o carnaval como um marco de aceleração no meu ritmo de vida, mas neste ano eu comecei em janeiro. Pra render mais. É porque se você começa o ano só em março, passam dois meses e está no meio do ano, mais dois já é quase fim do ano, daí é um pulo pro Natal. E chegando o natal... Ah meu amigo! É melhor esperar passar o Carnaval pra fazer qualquer coisa.
quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009
E O MEU CARNAVAL?
Lendo o blog de uma amiga, me atraí pelo post que ela escreveu sobre o carnaval (vale ler, é muito interessante – O meu carnaval), comecei a pensar sobre o meu carnaval, com uma ótica bem menos filosófica do que a de Mariana, mas simplesmente sobre o que o carnaval significa e significou na minha vida.
Hoje morando em São Paulo, vejo a surpresa nos meus colegas quando conto que não, não vou pro Rio no Carnaval. A maioria dos paulistas que conheço vai para lá e se programa para curtir os blocos, pedindo indicações, como se o fato de ser carioca me desse este conhecimento pleno do carnaval carioca. Mas como carioca, é claro que não me faço de desentendida do assunto, ao contrário corro atrás de informações e adoro valorizar a terrinha amada. Mas eu não vou pro Rio no carnaval! Vou conhecer a terra dos nossos hermanos argentinos. Isso! Estou trocando o samba pelo tango, apesar de um leve sentimento de traição.
A verdade é que em muitos carnavais da minha vida eu saí do Rio. Me lembro de ter passado apenas dois ou três carnavais no Rio depois de adulta. Quando criança sim. Curtia a banda do Leme vestida de havaiana ou de melindrosa. Mais tarde, quando tinha uns treze ou quatorze anos, era nova demais pra viajar e velha demais pra ir para bandinhas. Eu ia aos clubes. Eram repletos de gente da minha idade e muitos mais velhos, o que me permitia até mentir a idade para mais – pode imaginar isso nos dias de hoje? Também foi num destes bailes de clube que ensaiei os meus primeiros goles de cerveja, reforçando assim a minha idéia de que eu já era uma adulta.
Aos 18 anos me lembro que fui para Arraial da Ajuda na Bahia. Era um carnaval animadíssimo! E voltei lá quando tinha uns 22 anos, mas para uma espécie de carnaval fora de época, pois na verdade era réveillon.
Marcante mesmo foi meu primeiro carnaval viajando sozinha com uma amiga. Tinha 17 anos e minha amiga Andrea 18, fomos pro apartamento dos avós dela em Caxambu - MG. Além das malas, que não eram pequenas, vários tapewares com feijão e arroz, feitos pela mãe da Andrea – me lembro que o arroz acabou antes e comemos feijão puro algumas vezes. Falando assim pode parecer que passamos um carnaval com vários sexagenários tomando águas termais. Mas não foi assim! Nem de longe! Era um carnaval de rua animado, blocos, muita gente, muita azaração. Nada diferente dos carnavais por aí. Mas era nosso primeiro! A primeira viagem sozinhas!
Também me lembro de carnavais ‘micados” como uma vigem que fiz para Maricá. A viagem em si foi ótima pois estava entre amigos. Porém o carnaval da cidade era uma tristeza. Banda desafinada, gente feia, multidão. Ficamos curtindo a casa, jogando baralho e falando besteira. Ou quando fui para São João Del Rei, que me vi comendo pizza em pleno sábado de carnaval. No dia seguinte, felizmente, descobrimos que estávamos no point errado e salvamos o carnaval.
Pra não ficar sem falar nada sobre carnaval no Rio, o último passei com um amigo. Nós dois solteiros na época, curtimos bastante os blocos e .... bom... foi nesse carnaval que comecei a olhar esse meu amigo de um jeito diferente. No carnaval seguinte estávamos namorando e no outro estávamos casados. Ou seja, não tem como dizer que não soube aproveitar a folia de Carnaval, né?
Agora falando sério. Diante dessa pequena retrospectiva vejo que assim como minha amiga Mariana, nunca tive obrigação de “curtir o carnaval”. As vezes, como nos último três anos, prefiro aproveitar o feriado prolongado para conhecer um novo lugar, ou até mesmo pra ficar de bobeira, com quem se gosta, consigo mesmo.
Bom carnaval!
PS: o texto já estava pronto e publicado quando uma amiga, Bibs, perguntou porque eu estava omitindo o fato de ter me apaixonado pelo meu marido em um carnaval. Dei o braço a torcer e editei o texto.
Hoje morando em São Paulo, vejo a surpresa nos meus colegas quando conto que não, não vou pro Rio no Carnaval. A maioria dos paulistas que conheço vai para lá e se programa para curtir os blocos, pedindo indicações, como se o fato de ser carioca me desse este conhecimento pleno do carnaval carioca. Mas como carioca, é claro que não me faço de desentendida do assunto, ao contrário corro atrás de informações e adoro valorizar a terrinha amada. Mas eu não vou pro Rio no carnaval! Vou conhecer a terra dos nossos hermanos argentinos. Isso! Estou trocando o samba pelo tango, apesar de um leve sentimento de traição.
A verdade é que em muitos carnavais da minha vida eu saí do Rio. Me lembro de ter passado apenas dois ou três carnavais no Rio depois de adulta. Quando criança sim. Curtia a banda do Leme vestida de havaiana ou de melindrosa. Mais tarde, quando tinha uns treze ou quatorze anos, era nova demais pra viajar e velha demais pra ir para bandinhas. Eu ia aos clubes. Eram repletos de gente da minha idade e muitos mais velhos, o que me permitia até mentir a idade para mais – pode imaginar isso nos dias de hoje? Também foi num destes bailes de clube que ensaiei os meus primeiros goles de cerveja, reforçando assim a minha idéia de que eu já era uma adulta.
Aos 18 anos me lembro que fui para Arraial da Ajuda na Bahia. Era um carnaval animadíssimo! E voltei lá quando tinha uns 22 anos, mas para uma espécie de carnaval fora de época, pois na verdade era réveillon.
Marcante mesmo foi meu primeiro carnaval viajando sozinha com uma amiga. Tinha 17 anos e minha amiga Andrea 18, fomos pro apartamento dos avós dela em Caxambu - MG. Além das malas, que não eram pequenas, vários tapewares com feijão e arroz, feitos pela mãe da Andrea – me lembro que o arroz acabou antes e comemos feijão puro algumas vezes. Falando assim pode parecer que passamos um carnaval com vários sexagenários tomando águas termais. Mas não foi assim! Nem de longe! Era um carnaval de rua animado, blocos, muita gente, muita azaração. Nada diferente dos carnavais por aí. Mas era nosso primeiro! A primeira viagem sozinhas!
Também me lembro de carnavais ‘micados” como uma vigem que fiz para Maricá. A viagem em si foi ótima pois estava entre amigos. Porém o carnaval da cidade era uma tristeza. Banda desafinada, gente feia, multidão. Ficamos curtindo a casa, jogando baralho e falando besteira. Ou quando fui para São João Del Rei, que me vi comendo pizza em pleno sábado de carnaval. No dia seguinte, felizmente, descobrimos que estávamos no point errado e salvamos o carnaval.
Pra não ficar sem falar nada sobre carnaval no Rio, o último passei com um amigo. Nós dois solteiros na época, curtimos bastante os blocos e .... bom... foi nesse carnaval que comecei a olhar esse meu amigo de um jeito diferente. No carnaval seguinte estávamos namorando e no outro estávamos casados. Ou seja, não tem como dizer que não soube aproveitar a folia de Carnaval, né?
Agora falando sério. Diante dessa pequena retrospectiva vejo que assim como minha amiga Mariana, nunca tive obrigação de “curtir o carnaval”. As vezes, como nos último três anos, prefiro aproveitar o feriado prolongado para conhecer um novo lugar, ou até mesmo pra ficar de bobeira, com quem se gosta, consigo mesmo.
Bom carnaval!
PS: o texto já estava pronto e publicado quando uma amiga, Bibs, perguntou porque eu estava omitindo o fato de ter me apaixonado pelo meu marido em um carnaval. Dei o braço a torcer e editei o texto.
quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009
BICHO OU CALOURO ?
Aqui em São Paulo se chama Bicho e no rio chamamos de Calouro. Mas como entre ontem e hoje assisti mais de três reportagens sobre a violência dos trotes universitários, tenho certeza que a nomenclatura mais indicada é BICHO.
Me impressiona ver que existe naqueles jovens um prazer em humilhar os outros. Fiquei pensando a respeito e percebi que infelizmente a nossa sociedade utiliza a humilhação como forma de força e da maneira mais cruel.
É o chefe que trata mal a secretária, o marido que grita com a esposa e os filhos. Você que finge não ver seu porteiro ou o menino que pede esmola no sinal. Tudo isso é uma forma de humilhação.
Ouvindo pesquisas da classe C e D descobri outros itens que podem causar extrema humilhação como por exemplo as portas giratórias dos bancos, quando o taxista passa direto mesmo vazio ou quando não se é atendido em uma loja só por não estar bem vestido.
Preconceito causa humilhação e é com isso que convivemos diariamente. O que esperar de um jovem que houve da sua mãe pra ter cuidado com suas coisas em dia de faxina? Ou para não bobear na saída do estádio porque o público é muito “misturado”.
Veja bem não estou dizendo que coisas ruins não acontecem e que a partir de agora todo mundo deve confiar em todo mundo. O que quero mostrar é que nos dias de hoje nós mesmos traçamos linhas de poder. Quem tem mais vale mais do que quem tem menos. Seja dinheiro, idade, posição social ou até meses há mais em uma universidade.
quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009
TEVELIZÃO II
Agora que assumi ser uma telespectadora ativa de Big Brother e da última novela, preciso confessar que ontem minha cabeça ficou a mil fazendo um paralelo entre os líderes de audiência da TV Globo.
A Favorita acabou, mas consigo enxergar alguns personagens entre os nossos espertos e preparados – como disse o gênio Bial – jogadores do BBB9. Vejam se não faz algum sentido:
Depois da briga entre Ana Carolina e Tom, pra mim ficou claro que temos a volta da Flora [revivida por Tom que faz maldades rindo e ainda sim acha que está sempre certo] e Donatella [Ana Carolina chora, é chata, boazinha e descompensada emocionalmente]. Pra reforçar esta hipótese, temos Josi que encarna muito bem seu papel de capacho [Silveirinha, é claro] dizendo sim com vontade de matar Flora (Tom). E também temos a vovó Naná que encarna Dona Irene [adora dar conselhos e tem a lerdeza fulminante de Dona Irene].
Em outro núcleo temos o bonzinho Cassiano, representado por Mano [só é bonitinho, não tem voz ativa e não disse ao que veio]. Contracenando com Priscila que é a versão popozuda de Manú e Alicia vivida na pele de Mirla [que tem o cabelo tão liso quanto o da Thais Araújo].
Não podemos esquecer que nosso amigo Orlandinho foi eliminado ontem [Alexandre] e que ainda resta Flávio, que tem “quê” de Sabiá, mas deve ter semelhante na Turma do Didi, mas como não assisto não posso fazer esse link.
Nos restam também Milena, que pode ser qualquer uma das meninas de Cilene [qualquer uma mesmo, porque é só figuração] e Ralf que obviamente quer ser Zé Bob, mas lhe falta a força de um protagonista [além das madeixas, é claro].
E é claro meus queridinhos Max e Francine. Max que vive a duplicidade de ser o Copola [passa a vida correndo atrás de uma mulher que não lhe dá bola] e Dodi [ a gente sabe que ele tem uma pegada de vilão, mas torce por ele]. Já Francine ta mais pro núcleo comédia com um jeitão de Fafá [irmão do Dodi], mas com a cabeça doidinha como a do César Augusto .
Esqueci de alguém? Ah sim, nosso amigo Leo, que depois do confinamento no quarto branco “pediu pra sair”, só ganha papel na figuração de Tropa de Elite.
A Favorita acabou, mas consigo enxergar alguns personagens entre os nossos espertos e preparados – como disse o gênio Bial – jogadores do BBB9. Vejam se não faz algum sentido:
Depois da briga entre Ana Carolina e Tom, pra mim ficou claro que temos a volta da Flora [revivida por Tom que faz maldades rindo e ainda sim acha que está sempre certo] e Donatella [Ana Carolina chora, é chata, boazinha e descompensada emocionalmente]. Pra reforçar esta hipótese, temos Josi que encarna muito bem seu papel de capacho [Silveirinha, é claro] dizendo sim com vontade de matar Flora (Tom). E também temos a vovó Naná que encarna Dona Irene [adora dar conselhos e tem a lerdeza fulminante de Dona Irene].
Em outro núcleo temos o bonzinho Cassiano, representado por Mano [só é bonitinho, não tem voz ativa e não disse ao que veio]. Contracenando com Priscila que é a versão popozuda de Manú e Alicia vivida na pele de Mirla [que tem o cabelo tão liso quanto o da Thais Araújo].
Não podemos esquecer que nosso amigo Orlandinho foi eliminado ontem [Alexandre] e que ainda resta Flávio, que tem “quê” de Sabiá, mas deve ter semelhante na Turma do Didi, mas como não assisto não posso fazer esse link.
Nos restam também Milena, que pode ser qualquer uma das meninas de Cilene [qualquer uma mesmo, porque é só figuração] e Ralf que obviamente quer ser Zé Bob, mas lhe falta a força de um protagonista [além das madeixas, é claro].
E é claro meus queridinhos Max e Francine. Max que vive a duplicidade de ser o Copola [passa a vida correndo atrás de uma mulher que não lhe dá bola] e Dodi [ a gente sabe que ele tem uma pegada de vilão, mas torce por ele]. Já Francine ta mais pro núcleo comédia com um jeitão de Fafá [irmão do Dodi], mas com a cabeça doidinha como a do César Augusto .
Esqueci de alguém? Ah sim, nosso amigo Leo, que depois do confinamento no quarto branco “pediu pra sair”, só ganha papel na figuração de Tropa de Elite.
sexta-feira, 23 de janeiro de 2009
TEVELIZÃO
Quando comecei a escrever o TINOKIAS queria que o blog tivesse um perfil mais sério. Seriam alguns pensamentos, reflexões. Textos que levassem o leitor a pensar. Continuo tendo essa intenção, mas eventualmente me pego publicando aqui um ou outro comentário cotidiano, só porque é engraçado ou curioso (aliás isso tem sido bem mais regra do que exceção). É mais forte do que eu, acaba saindo, dá pra entender?
Bom..depois de me justificar me sinto mais a vontade em abordar um assunto muito delicado, que venho guardando há uma semana: acabou a Flora! É, amigos! Já era! Fim! Não existe mais Flora, Donatella, Lara, Halley... E o que nos resta agora é engolir a realidade de uma nova novela e começar tudo de novo.
E o processo é cansativo. Começa com a gente odiando a novela, reclamando da atuação de um e de outro. Falando que nada faz sentido, etc, etc. Isso se não levantarmos a bandeira do CHEGA DE NOVELA, acreditando piamente que essa novela não pega a gente. “- Não vou deixar de sair mais por causa de novela, isso emburrece!”
Só que falando em “emburrecer”, temos o Big Brother. Sabe? Aquele reality show idiota que ninguém assiste, mas todo mundo sabe o nome de todos os participantes, sabe quem pega quem, quem foi eliminado, quem foi líder. Mas ninguém assiste,! Ninguém! Aliás, ninguém não, só minha amiga Bianca.
Pois é! E com essa de NÃO assistir nada, os livros e revistas vão se acumulando, e a gente vai ficando um pouquinho mais burrinho...tudo bem, né? Será? É só tevelizão.
quarta-feira, 21 de janeiro de 2009
FERRARIS & FERRADOS
Eu não sou a favor de ficar pichando a cidade onde moro. Não fico a vontade quando amigos cariocas só conseguem falar mal de São Paulo. É engraçado, mas eu não gosto quando só encontram defeitos. Zoar um sotaque aqui, uma expressão ali, tudo bem, mas sem exageros. Acho que é meio como falar mal de mãe. A gente pode falar mal da nossa mãe, mas ninguém mais pode.
Por isso, eu confesso que relutei, mas não agüentei. Eu preciso contar uma cena que vi neste último domingo.
Eu e meu marido, como moramos em Sampa, resolvemos fazer um programa bem paulista. Na ausência da praia, fomos passear no parque do Ibirapuera. Como era domingo, claro, estava lotado de gente, mas nada diferente de Copacabana.
Depois de caminharmos, fomos almoçar num restaurante bem perto. O nome é Pé no Parque e é freqüentado pela galera que esteve parque. Pelo menos a maioria.
Logo que chegamos com meu Peugeot 206 duas portas, vimos um vaga. Mas era uma vaga bem estranha. Era entre duas Ferraris. Aliás, era entre três Ferraris. Duas Ferraris vermelhas e uma preta estavam estacionadas enfileiradas em frente ao restaurante. Claro que fomos parar em outro lugar. Mas cogitamos o quanto seria engraçado parar meu humilde carrinho no meio daqueles “monstros”.
Quando sentamos ficamos tentando descobrir de quem eram os brinquedinhos. Foi fácil! Principalmente porque um dos “cochinhas” (como se chama mauricinho, em SP) estava com uma camisa da Ferrari. Eram três casais, que acordaram num domingo e combinaram de levar as Ferraris pra passear. Entre uma volta e outra resolveram parar pra tomar um açaí no Pé no Parque.
Agora me diz se isso não é muito esquisito?????
Por isso, eu confesso que relutei, mas não agüentei. Eu preciso contar uma cena que vi neste último domingo.
Eu e meu marido, como moramos em Sampa, resolvemos fazer um programa bem paulista. Na ausência da praia, fomos passear no parque do Ibirapuera. Como era domingo, claro, estava lotado de gente, mas nada diferente de Copacabana.
Depois de caminharmos, fomos almoçar num restaurante bem perto. O nome é Pé no Parque e é freqüentado pela galera que esteve parque. Pelo menos a maioria.
Logo que chegamos com meu Peugeot 206 duas portas, vimos um vaga. Mas era uma vaga bem estranha. Era entre duas Ferraris. Aliás, era entre três Ferraris. Duas Ferraris vermelhas e uma preta estavam estacionadas enfileiradas em frente ao restaurante. Claro que fomos parar em outro lugar. Mas cogitamos o quanto seria engraçado parar meu humilde carrinho no meio daqueles “monstros”.
Quando sentamos ficamos tentando descobrir de quem eram os brinquedinhos. Foi fácil! Principalmente porque um dos “cochinhas” (como se chama mauricinho, em SP) estava com uma camisa da Ferrari. Eram três casais, que acordaram num domingo e combinaram de levar as Ferraris pra passear. Entre uma volta e outra resolveram parar pra tomar um açaí no Pé no Parque.
Agora me diz se isso não é muito esquisito?????
sexta-feira, 16 de janeiro de 2009
VIVENDO UMA AVENTURA
Nunca me considerei uma pessoa aventureira, mas confesso que estou gostando do friozinho na barriga do “não saber se vai dar certo”. O medo é constante, mas é superado pelo prazer. Sentindo assim, começo a entender o prazer em passar dias subindo uma montanha de gelo ou pular de pára-quedas...rsrsrs.
Eu não passei a praticar esportes radicais, me mantenho firme na minha academia ocasional (com dias que parece que vou morrer se não for, e dias que nem quero passar por perto). O que mudou é que passei a me expor. Calma! Também não virei stripper, ou algo assim. Eu passei a mostrar meus pensamentos, minhas bobagens escritas. Primeiro aqui no Tinokias, e agora me aventuro e entreter as amigas na novelinha on line LUCILA 33. Se estou entretendo alguém além de mim, não sei. Mas que está sendo interessante, está (mesmo com as críticas).
Eu não passei a praticar esportes radicais, me mantenho firme na minha academia ocasional (com dias que parece que vou morrer se não for, e dias que nem quero passar por perto). O que mudou é que passei a me expor. Calma! Também não virei stripper, ou algo assim. Eu passei a mostrar meus pensamentos, minhas bobagens escritas. Primeiro aqui no Tinokias, e agora me aventuro e entreter as amigas na novelinha on line LUCILA 33. Se estou entretendo alguém além de mim, não sei. Mas que está sendo interessante, está (mesmo com as críticas).
sexta-feira, 9 de janeiro de 2009
DESEJO PRO NOVO ANO
Não sei se vocês* sabem, mas nasci prematura. Não aguentei esperar, e fui logo querendo vir pro mundo e descobrir afinal o que tinha aqui pra mim.
Com o passar dos anos, não tenho muitos relatos da minha mãe sobre outras ações prematuras. Lembro que pulei um dos “jardins da infância” e causei orgulho na família por ser mais inteligente do que o resto da turma - anos depois, no ginásio, provei que estavam parcialmente errados, pois repeti de ano, voltando a freqüentar uma turma com crianças da minha idade.
Fora isso, o que marca o fato de eu ser prematura é minha irremediável impaciência, que misturada e confundida com um pouco de ansiedade, me torna uma pessoa de “bate-pronto”. Por exemplo: não consigo falar e depois pensar. Não sei ouvir e depois responder, respondo na metade da pergunta.Não espero a melhor hora, porque pra mim a melhor hora é sempre o agora.
Com isso tudo, e com o exemplo excepcional do meu marido, TER PACIÊNCIA é o meu principal DESEJO PRO ANO ANO.
Eu quero paciência....agora !....já tenho? Tô paciente? Consegui? Ah !!!!!! Ei, não vou ficar esperando aqui pra essa paciência aparecer não, hein?
* N.A: delírios prematuros de uma blogueira egocêntrica: “vocês” quem cara pálida??? Eu acredito que tenho um público leitor (oi mãe!)
Com o passar dos anos, não tenho muitos relatos da minha mãe sobre outras ações prematuras. Lembro que pulei um dos “jardins da infância” e causei orgulho na família por ser mais inteligente do que o resto da turma - anos depois, no ginásio, provei que estavam parcialmente errados, pois repeti de ano, voltando a freqüentar uma turma com crianças da minha idade.
Fora isso, o que marca o fato de eu ser prematura é minha irremediável impaciência, que misturada e confundida com um pouco de ansiedade, me torna uma pessoa de “bate-pronto”. Por exemplo: não consigo falar e depois pensar. Não sei ouvir e depois responder, respondo na metade da pergunta.Não espero a melhor hora, porque pra mim a melhor hora é sempre o agora.
Com isso tudo, e com o exemplo excepcional do meu marido, TER PACIÊNCIA é o meu principal DESEJO PRO ANO ANO.
Eu quero paciência....agora !....já tenho? Tô paciente? Consegui? Ah !!!!!! Ei, não vou ficar esperando aqui pra essa paciência aparecer não, hein?
* N.A: delírios prematuros de uma blogueira egocêntrica: “vocês” quem cara pálida??? Eu acredito que tenho um público leitor (oi mãe!)
ILUSÃO DE ANO NOVO
Então o ano acabou!! E para mim, como para milhares de pessoas, dá a sensação de que com ele se foram os problemas, as desilusões, as tristezas, os maus vícios.
Começa um novo ano que traz alegria, esperança, bons hábitos e um mundo novo pra se viver....pelo menos até dezembro.
Ilusão do Ano Novo. Coisa boa! Risca e determina o tempo e o espaço e nos dá a chance de melhorar, de mudar e de renovar as esperanças de que “daqui pra frente tudo vai ser diferente”.
Mesmo que 2008 tenha sido um ótimo ano, a gente sempre quer mais e melhor. Por isso, a lentilha, o amarelo, o rosa e o vermelho. O branco já é apenas a base, o que interessa são as sete ondas, as uvas e estourar o champanhe.
Feliz 2009! Que se mantenha o que está ótimo, que se melhore o que está bom, que se mude o que estava ruim!!!!
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